BEM-VINDO(A)

Olá, bem-vindo(a) ao meu blog!!! Aqui você encontrará informações sobre a minha carreira, minha história e meus planos futuros, bem como textos relacionados a psicologia e informações sobre eventos, notícias e shows com a minha "FAMÍLIA ORTAÇA".

quinta-feira, 30 de junho de 2011

HISTÓRIAS MISSIONEIRAS I

Por sugestão de meu irmão Gabriel, inauguro aqui no blog a série “Histórias Missioneiras”, que tem por objetivo contar acontecimentos verídicos da vida dos missioneiros Pedro, Jayme, Cenair e Noel, pois desde criança ouvimos nosso pai contar tantos “causos” divertidos das andanças teatinas, o outro lado dos hoje reconhecidos “Troncos Missioneiros”. Temos a oportunidade de desfrutar da alegria de ouvir sobre a trajetória musical e pessoal desses amigos que um dia se reuniram para traduzir em verso e canção a nossa terra missioneira.
Queremos então, compartilhar essas ricas histórias com vocês, leitores do blog.




Por Gabriel e Marianita Ortaça: ROMANCE DA PANELA PRETA
O nosso avô Alberto Ortaça presenteou na década de 60 o amigo Noel Guarani com uma panela de ferro – panela essa que ele fazia “bóia” para alimentar os 8 filhos, incluindo nosso pai. Noel visitava o rancho de nosso avô seguidamente, sempre que vinha a São Luiz Gonzaga, porque assim podia conversar e conviver com seu amigo Pedro.
Passado anos, foi visitar seu também amigo Jayme Caetano Braun e levou a panela para preparar uma bóia campeira na Estância Pirajú (sitio do Jayme) situado na grande Porto Alegre. Pois acontece que o Noel acabou esquecendo a panela preta e o Jayme “se adonou” da mesma, o que gerou um desentendimento entre os missioneiros.
 Mas o payador não sabia a procedência da panela, muito menos de seu valor sentimental para Noel. Nosso pai contou a história da panela para o Jayme, que com sua grande sabedoria escreveu os versos abaixo e deixou de presente para todos nós.  [Direitos reservados a Marianita e Gabriel Ortaça]

Romance da panela preta

Panela de carreteiro,
dos tempos da monarquia
em constante romaria,
no velho pago campeiro,
regalo de um missioneiro
que me ofertou – de presente,
mas agora – indiferente,
a uma amizade sadia,
vive a sonhar – noite e dia,
chorando a panela ausente!

Maestro dos veteranos
da nossa canção bravia!
uma panela vazia,
não vale teus desenganos!
deixa isso pra os profanos
que a nossa história revela.
Guarani – a vida é tão bela,
em nossa terra baguala,
pra que gastar tanta fala
por causa de uma panela?

Larga de mão – eu te peço,
da idéia de entrar em juízo,
termina dando prejuízo,
só com as custas do processo,
o tempo aponta o progresso,
já sem relincho nem berro;
podes errar – como eu erro,
continuando desunidos
e nós dois sermos cozidos,
nessa panela de ferro!

Os três pés dessa marmita,
queimada – de casca escura,
são – na verdade – a estrutura
da nossa terra jesuíta,
por isso bugre – acredita,
na fala deste mestiço;
– canta – e não pensa mais nisso,
deixa que durma o passado,
o Pedro Ortaça é o culpado
de todo esse rebuliço!

Fica a panela comigo,
pois dela tenho usufruto,
cada segundo e minuto,
lembranças do tempo antigo
e – se não falo contigo,
por causa de uma querela,
caso eu estique a canela,
já está gravado o decreto:
– quando tiveres um neto,
manda buscar a panela!
Jayme Caetano Braun

Pedro Ortaça é homenageado no Jornal do Almoço

Olá amigos!
Ontem, 29 de junho meu pai completou 69 anos...A RBS TV (Santa Rosa e Santo Ângelo) fez uma homenagem especial e muito emocionante para ele. Colheram depoimentos de amigos, familiares e até conseguiram um bolo especial da Kemper's Haus para presenteá-lo.
Gostamos muito dos momentos que compartilhamos com a equipe maravilhosa da RBS...o aniversário foi comemorado com muito calor humano e emoção.
Um beijo especial a nossa amiga querida Lisiane Sakis, ao Rafaeel e o Marcos e toda equipe que não mediram esforços para homenagear "nosso" missioneiro!
Confiram o vídeo do JA:
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=192664&channel=45




Confiram ainda a reportagem do CLICRBS.

Pedro Ortaça é homenageado no Jornal do Almoço

Deise Froelich, clicRBS Santa Rosa
Há 69 anos, nascia no Pontão de Santa Maria em São Luiz Gonzaga, o cantor e compositor integrante de um marco da cultura missioneira. Pedro Ortaça é o último dos quatro troncos da cultura missioneira  vivo. Com Noel Guarani, Jaime Caetano Braun e Cenair Maicá, criou um legado musical único e admirado por artistas de toda região.
O grupo se reuniu em meados de 1966 e decidiu que iria criar um novo modo de cantar e tocar. O título de “Os quatros troncos da cultura missioneira”, refere-se à forma como cada qual com seu estilo, conseguiu criar uma nova identidade na cultura musical gaúcha.
Letras que denunciam, protestam,  registram e trazem para o presente, o passado de um povo esquecido, explorado, mas cheio de encantos e essências.
Pedro Ortaça é reconhecido como Mestre das Culturas Populares Brasileira, por meio do Prêmio Humberto Maracanã do Ministério da Cultura.
Pela sua  contribuição para a cultura local foi homenageado nesta quarta-feira pelo Jornal do Almoço , onde esteve ao vivo, com a família: a esposa Rose e filhos Marianita, Gabriel e Alberto.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/santoangelo/2011/06/29/pedro-ortaca-e-homenageado-no-jornal-do-almoco/
Um grande abraço...

terça-feira, 28 de junho de 2011

Papo Cabeça!

Família Ortaça recebe a TV a Cabo Ijuí para entrevista exclusiva

Publicada em 27/06/2011.
“Nunca falamos tão abertamente a um canal de televisão sobre a história da nossa família”, destacou Rose Ortaça
Esta será a primeira vez que os telespectadores irão conhecer a intimidade da família Ortaça-referência nacional da música nativista e missioneira. “Nunca falamos tão abertamente a um canal de televisão sobre a história da nossa família”, destacou Rose Ortaça, esposa do músico Pedro, mãe de Alberto, Marianita e Gabriel e empresária do grupo.
Na tarde fria de domingo, dia 26, em São Luiz Gonzaga, o rancho da família Ortaça serviu de cenário para a gravação da primeira edição do programa Papo Cabeça. Fogo na lareira, instrumentos afinados e grandes revelações. Os detalhes de uma vida marcada pela confiança, talento e lições serão destacados no programa, que vai ao ar a partir de julho na grade de programação do Canal 31.
Pedro apresentou a identidade da música missioneira, que foi sendo construída ao longo destes anos nas Missões, sob a perspectiva dos quatros troncos missioneiros. Pedro Ortaça é o único remanescente do quarteto. “Eu, Cenair Maicá, Noel Guarani e Jayme Caetano Braum fizemos este jeito de cantar”, revelou, contando detalhes desta parceira que serve de inspiração às novas gerações.
O programa Papo Cabeça também relembrou o acidente com o músico Alberto Ortaça, mostrando sua recuperação, a união entre a família e seu retorno aos palcos. “Não sinto dificuldade. A única dificuldade é o frio que faz no Sul”, brincou Alberto.
O Programa Papo Cabeça vai ao ar na segunda- feira, dia 11, às 18h, com reprise na terça- feira, às 11h. Não Perca!







Fonte: http://www.tvacaboijui.com.br/publicacao-1212-news.fire


domingo, 26 de junho de 2011

ENTREVISTA PARA O JORNAL MISSIONEIRO (SLG)

Boa Noite amigos...
abaixo segue entrevista que saiu na edição de 25 e 26 de junho/11 no Jornal Missioneiro!
Um abraço com carinho....
Marianita
Entrevista (Cultura e Saúde) Parte 1
MARIANITA KUTTER ORTAÇA
Iniciamos nesta edição uma longa entrevista com a cantora e psicóloga Marianita Kutter Ortaça, filha de Pedro Ortaça e Rose, esta jovem lembra de sua infância até o momento atual, quando inicia na carreira profissional conquistada a partir do estudo da psicologia.
JM – A psicologia é uma ciência que ganha cada vez mais destaque também na medicina, vista que muitos males advém do fator psicológico. Há na senhorita esta prática da auto análise diante de tudo o que pratica, seja no campo profissional ou não?
Marianita - É muito difícil para uma pessoa parar para se analisar. Com uma psicóloga não é diferente, nossas vivências são carregadas de emoções e isso nos impossibilita de ter um olhar profissional sobre elas. Por isso a importância da psicoterapia para nós (psicólogos). Eu faço psicoterapia e acho essencial ter autoconhecimento para atuar em psicologia clínica.
JM – Momentos inesquecíveis do seu passado?
Marianita - Entre as lembranças da infância, guardo com carinho meus irmãos brincando comigo como se eu fosse um brinquedo, uma boneca.

JM - Como a senhorita retrada a Dona Rose, sua mãe?
Marianita - A mãe tem uma importância imensa. É nosso primeiro objeto de amor. Vejo minha mãe como uma pessoa dedicada a família, super-protetora, preocupada, e até mesmo, eu diria, ciumenta em relação aos filhos. Como ela mesma se denomina: uma mãe coruja!
JM – característica marcante de sua mãe?
Marianita - Várias. Entre elas, ser leal e não ter distinção no tratamento com pessoas ricas e pobres materialmente.
JM – E a vida na escola. O primeiro dia...uma lembrança linda...
Marianita - Não lembro do primeiro dia na escola. Mas lembro que meus pais falavam muito bem dela, por isso eu não tive problema de adaptação. Meus irmãos sempre foram zelosos comigo, embora a escola ficasse perto de minha casa (Mamede de Souza), eles faziam questão de me levar. Em um dia chuvoso o Alberto foi me levar de bicicleta pra escola. Minha mãe havia me arrumado com um vestidinho branco, mas acabou que no meio do caminho caímos numa possa de barro e tivemos que voltar.
JM – E a primeira professora?
Marianita - Minha primeira professora se chamava Claudete e tenho as melhores lembranças dela. Não lembro, sinceramente, de aspectos negativos, mas sim que ela era muito atenciosa, pacienciosa e amável com os alunos.
JM – Quando criança, algum dia sonhou em ser professora?
Marianita - Não me lembro de ter querido ser professora algum dia, pode ser que sim!
JM – Quais as disciplinas que mais gostava e a vida artística da família não atrapalhou a vida estudantil?
Marianita - Não era muito assídua, pois viajava bastante com minha família e perdia aula, mas sempre consegui acompanhar sem maiores dificuldades. Eu gostava bastante de ciências e educação artística.
JM – E o pai, que imagem guarda dele no tempo de infância:
Marianita - Ele sempre foi um ótimo pai. Educou-me sem precisar daquelas famosas palmadas.
JM – Hoje, qual a sua principal definição em relação a Pedro Ortaça?
Marianita - Reconhecido por nós, por todos os aspectos. Foi e é um pai carinhoso e um profissional de muita responsabilidade.  A principal lembrança é a união da família com a profissão. Ele nos levava junto nos shows e isso era ótimo, conhecíamos lugares maravilhosos  e ainda tínhamos nosso pai sempre presente durante nosso desenvolvimento.
JM – Lembras de momentos em que seu pai escrevia as músicas?Ou era às escondidas? E a convivência dele com os outros Troncos Missioneiros?
Marianita - Presenciei vários desses momentos. Quando bebês ele cantava pra nos fazer dormir (meus irmãos e eu). Depois disso ele compunha enquanto nós fazíamos arte a seu redor. Lembro com muito carinho das visitas do Jayme Caetano Braun e do Noel Guarany, mas naquela época eu não tinha noção da importância daqueles momentos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pedro Ortaça recebe homenagem em São Luiz Gonzaga

Caros amigos visitantes do blog..
Vivemos uma noite muito agradável essa semana.
abaixo detalhes na reportagem de Rafael Ristow, RBS TV Santo Ângelo.



No Clube da Vila Militar de São Luiz Gonzaga, os integrantes do Rotary se reuniram para homenagear um dos maiores nomes da cultura gaúcha. Pedro Ortaça recebeu o título de membro honorário do Rotary.
_Pedro Ortaça é uma legenda missioneira. O nosso clube reconhece o talento e a arte dele. Hoje, ele leva o nome de São Luiz Gonzaga para todos os recantos do Brasil_diz o presidente do Rotary São Luiz Gonzaga.
Com a esposa Rose e os filhos Alberto, Gabriel e Marianita Ortaça, o músico símbolo das Missões foi prestigiado pela comunidade de São Luiz Gonzaga e o ex-governador do Estado Olívio Dutra.
_Esse é um momento de muita alegria, de muita satisfação. Estamos muito felizes, minha família e eu, por recebermos essa homenagem. É uma forma de incentivar a gente pra que continue cantando as raízes da nossa terra que é as Missões, o Rio Grande e o Brasil_ avalia Ortaça.
FONTE: http://wp.clicrbs.com.br/santoangelo/2011/06/23/pedro-ortaca-recebe-homenagem-em-sao-luiz-gonzaga/

 Confira no Jornal do Almoço : http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/191525/jornal-do-almoco-santa-rosa-quinta-feira-23-06-2011-/1/index.htm

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ENTREVISTA PARA O JORNAL A NOTÍCIA!

Queridos leitores...
Hoje destaco aqui no blog uma entrevista dada ao jornal A Notícia de São Luiz Gonzaga, publicada no sábado na coluna Fala do jonalista Márcio Greff.
Um abraço!
Marianita Kutter Ortaça: destaque na carreira musical e como Psicóloga
16 de Junho de 2011
Marianita Kutter Ortaça: destaque na carreira musical e como Psicóloga


Marianita Kutter Ortaça é filha de Rose Kutter Ortaça e Pedro Ortaça. Reconhecida pela carreira musical junto a Família Ortaça, Marianita é Psicóloga, atuando como Psicoterapeuta e nos fala sobre o seu trabalho no setor e os planos com a música.
Fala - Quando decidiste pela Psicologia, mesmo tendo uma forte carreira musical junto a tua família?
Marianita
– “A psicologia me encantou desde cedo, mas para cursar, tive que me ausentar em parte da vida artística. Agora estou viajando novamente com minha família e começando a cantar. Conclui uma tarefa, realizei um sonho, agora me dedicarei com maturidade e certeza também à música”.
Fala - Acredita que ter esta carreira musical consolidada, auxiliará na tua profissão de Psicóloga?
Marianita
– “Escolhi a psicologia com o intuito de ajudar as pessoas e a música tem muito de psicologia, vemos o exemplo da musicoterapia. No meu consultório, estarei me dedicando a meus pacientes e, fora dele, com a música, estarei transmitindo um canto com mensagem, verdade e amor a muitas pessoas”.
Fala - O que mais te chama a atenção dentro da Psicologia? Como é o teu trabalho?
Marianita
– “Gosto de várias áreas. Trabalho atualmente com psicoterapia, pois algo que sempre me chamou a atenção é a complexidade da mente humana. Desvendar histórias tão interessantes, distintas e ricas, me encanta. Vejo também o quanto a psicologia vem sendo reconhecida nos dias atuais e a psicoterapia passa a ser sinônimo de saúde, qualidade de vida e autoconhecimento e não de doença”.
Fala - Montaste teu consultório a pouco tempo, mas quais são os teus projetos a médio e longo prazos? Continua com a música?
Marianita
– “Não pretendo parar de estudar. Vou fazer pós-graduação em psicologia clínica e depois mestrado. Quanto a música, estou com projeto de gravar um CD com parcerias de composições com Jayme Caetano Braun, José Hilário Retamozo, Gabriel e Pedro Ortaça, Nenito Sarturi, Carlos Cardinal, entre outros”.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O segredo da vida de um casal

Compartilho com vocês um texto do Psicanalista e escritor Contardo Calligaris. Espero que gostem!
Um abraço.


Receita do amor que dura: amar o outro não apesar de sua diferença, mas por ele ser diferente.
Em geral , na literatura, no cinema e nas nossa fantasias, as histórias de amor acabam quando os amantes se juntam (é o modelo Cinderela) ou, então, quando a união esbarra num obstáculo intransponível (é o modelo Romeu e Julieta). No modelo Cinderela, o narrador nos deixa sonhando com um “viveram felizes para sempre”, que seria a “óbvia” conseqüência da paixão. No modelo Romeu e Julieta, a felicidade que os amantes teriam conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma hipótese indiscutível. O destino adverso que separou os amantes (ou os juntou na morte) perderia seu valor trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta continuariam se amando com afinco se, um dia, conseguissem deitar-se juntos sem que Romeu tivesse que escalar a casa de Julieta até o famoso balcão? Ou se, em vez de enfrentar a oposição letal de suas ascendências, eles passassem os domingos em espantosos churrascos de família?

Talvez as histórias de amor que acabam mal nos fascinem porque, nelas, a dificuldade do amor se apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo que se opõe à felicidade dos amantes pode ser uma metáfora gloriosa da dificuldade, tragicômica e inglória, da vida conjugal. O casal que dura no tempo, em regra, não é tema para uma história de amor, mas para farsa ou vaudeville -às vezes, para conto de terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa de sua vida de casal, na revista “New Yorker” e em alguns livros (por exemplo, “Travels with Alice”, viajando com Alice, de 1989, e “Alice, Let’s Eat”, Alice, vamos para a mesa, de 1978). Nesses escritos, que são só uma parte de sua produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice, uma dobradinha humorística, em que Calvin era o avoado, o feio e o desajeitado, e Alice encarnava, ao mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria concreta de vida.
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida de casal é um tema cômico. Mas as crônicas de Trillin eram delicadas e tocantes: engraçadas, mas nunca grotescas. Trillin não zombava da dificuldade da vida de casal: ele nos divertia celebrando a alegria do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem, Alice, com quem Trillin se casou em 1965, morreu em 2001.
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba de ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante texto de despedida desvenda o segredo de um amor e de uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens das crônicas, não eram artifícios literários, eram os próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente, o jeito especial que eles inventaram para conviver e prolongar o amor na convivência.
Considere esta citação de um texto anterior, que aparece no começo de “Sobre Alice”: “Minha mulher, Alice, tem a estranha propensão de limitar nossa família a três refeições por dia”. A graça está no fato de que a “propensão” de Alice não é extravagante, mas é contemplada por Calvin como se fosse um hábito exótico.
Alice é situada e mantida numa alteridade rigorosa, em que é impossível distinguir qualidades e defeitos: Calvin a ama e admira como a gente contempla, fascinado, uma espécie desconhecida num documentário do Discovery Channel. Se amo e admiro o outro por ele ser diferente de mim (e não apesar de ele ser diferente de mim), não posso considerar que minha maneira de ser seja a única certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice acredite na virtude de três refeições diárias, ele pode continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe parecerá, no fundo, tão estranho quanto o de Alice.
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida de casal numa aventura fascinante: a aventura de sempre descobrir o outro, cuja diferença inesperada nos dá, de brinde, a certeza de que nossa obstinada maneira de ser, nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma universal, nem mesmo a norma do casal. Há quem diga que o parceiro ideal é aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula: Alice era quem conseguia fazê-lo rir dele mesmo. Com isso, ele descobriu a receita do amor que dura.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Parabéns Nico e Ana!

Ontem, 12 junho, dia dos namorados...casaram-se em Porto Alegre os queridos amigos Nico e Ana...
Nossa família não pode ir por motivo de compromisso profissional assumido anteriormente...Mas queremos desejar tudo de bom pra esse casal maravilhoso, para o guerreiro Nico e a encantadora Ana o nosso carinho e abraço apertado!...

Confiram abaixo os lindos momentos captados pela lente de Eduardo Rocha:



Felicidades aos noivos que por sinal estavam lindos....

domingo, 12 de junho de 2011

Especial dia dos namorados!

Muito boa noite gente...
O programa Orgulho Gaúcho de hoje foi especial em razão do dia dos namorados..
Foram tantas ligações e recados deixados no site da rádio missioneira...Mas pessoal, os homens ligaram muitoo pra homenagear seus amores, namoradas, esposas (eternas namoradas), rolaram altas declarações...foi muito legal...até o sonoplasta Sandro Ribas - que por sinal nos deu uma baita ajuda já que os telefones não paravam e eu e a dona Rose não conseguiamos atender a todos. - O Sandro tbm pediu que fizessemos uma homenagem a sua amada!...Que coisa linda...os romanticos ainda vivem sim, e quem disse que os gaúchos não são???
As músicas foram especiais tbm...músicas românticas...apaixonadas como, chimarrão a dois, bem-me-quer e, a mais pedida do dia, companheira...
Por fim, sorteamos um DVD para um casal de namorados...os contemplados foram: Ivo e Janete de Pirapó!
Agradecemos o carinho de todos vcs ouvintes missioneiros, gaúchos, brasileiros...

E até o próximo domingo com o programa "Orgulho Gaúcho", com a presença de Pedro e Gabriel que já estarão de volta do Mato Grosso!!!

Abraço a todos!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Luiz Leal cidadão de São Nicolau!

Hoje quero prestar uma homenagem a um querido amigo de nossa família...Um amigo Leal, o amigo Luiz Leal que recebeu recentemente o título de cidadão de São Nicolau.
Nós fomos até lá prestigiá-lo já que temos grande admiração por esse guerreiro. Achamos justíssima a homenagem!!!! E no dia 04/06 Leal comemorou mais um ano de vida...Parabéns, saúde e felicidade...conte sempre com a amizade de nossa família.
Aproveito para abraçar também seus familiares e sua adorável esposa Inês.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

ESTÚDIO SINUELO - LEONARDO SARTURI!

Boa Noite, meus queridos amigos...
Semana passada estive em Santa Maria...fui acompanhar as gravações do cd do meu noivo, Leonardo...e posso adiantar que vai ficar show de bola...
Ele está iniciando a carreira de cantor, tem uma voz muito bonita e acertou em cheio na escolha do repertório que conta com músicas dele e algumas regravações!
 
Dei uma espiadinha no blog do Nenito no qual está o texto abaixo!........
 
Abraços!!!!!!!
 
As instalações do ESTÚDIO SINUELO estão prontas, e as Gravações estão "a pleno vapor".
Sob a batuta de LEONARDO SARTURI que, embora jovem, conta com grande experiência na área de Gravação, Mixagem e Masterização, o Estúdio iniciou suas atividades propriamente ditas nesta segunda-feira passada.
A Cantora que inaugurou a Sala de Gravações foi MARIANITA ORTAÇA, a qual está iniciando o processo de Gravação de seu Primeiro CD Solo.
Também já tive oportunidade de colocar voz em Quatro Músicas no novíssimo Estúdio, constantes de um Projeto Beneficente do Amigo Hermes Lopes, de Caxias do Sul.
As instalações são de primeira linha, dentro dos melhores padrões técnicos, seja no tocante à parte física ou no que diz respeito à tecnologia (Mesa Digital, Microfones, Monitores, Computadores).
O primeiro Grupo Musical já agendado para gravar seu CD é o GRUPO RONDA PAMPEANA, sob a direção do grande amigo e músico JOÃO EDIR, agora no início de Junho. Tenho certeza que o trabalho será um sucesso.
Mas o Estúdio SINUELO não se restringe apenas a gravação de CDs. Também opera na Produção e Gravação de Comerciais, Gingles e similares. Além de estar ligado ao já tradicional SELO DE QUALIDADE da SINUELO PRODUÇÕES.
Falando em SINUELO PRODUÇÕES, já está na Fábrica o mais novo Lançamento do Selo Sinuelo: trata-se do novo CD do GRUPO NOVA ESTAMPA, de Nova Esperança do SUL (sobre isso postarei matéria especial, futuramente).
O ESTÚDIO SINUELO está instalado na RUA SILVEIRA MARTINS, 569, e os contatos podem ser feitos pelos Fones (55)9957.0525 ou 9971.2726, além do e-mail leonardosarturi@hotmail.com.
Parabéns LEONARDO! Parabéns Santiago e Região, por mais esta Empresa que se projeta como uma das mais competentes e gabaritadas do gênero.
 
Fonte: http://nenitosarturirs.blogspot.com/